Linguagem: EnglishFrenchGermanItalianPortugueseRussianSpanish

Raiva, Brasil previne com vacinação

Raiva, Brasil previne com vacinação
[foto] - Brasil tem poucos registros de raiva, mas cuida em prevenir com vacinação. Foto AgBr, Marcelo Camargo

28-09-2023 21:10:49
(319 acessos)
 
Uma pessoa infectada por raiva, se não atendida rapidamente, acaba em condições vegetativas. No Brasil os registros de vítimas humanas, foram 47 desde o ano de 2010. Das infectadas, 9 foram por cachorros; 4 por gatos, e 24 por morcegos. Houve transmissões também por animais como raposas e macacos. Prevenir que esses incidentes avancem é bem fácil. Basta levar os animais para vacinar e evitar contato com animais silvestres, tais como os morcegos e macacos.

 


Animal com raiva não consegue beber água e demonstra agressividade incomum.

Se tiver sido mordido ou arranhado por outro, como morcegos, por exemplo,

a recomendação é levá-lo  a um veterinário. Caso uma pessoa seja

mordida por um animal, é preciso limpar o local do ataque com água

corrente e sabão e buscar atendimento médico o mais rápido possível

 

No Dia Mundial Contra a Raiva (230928), autoridades de saúde atuam para conscientizar sobre a importância de imunizar cachorros e gatos contra a doença que mata quase 100% dos infectados, inclusive humanos.

As vacinas são oferecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde em todo o País, e devem ser aplicadas anualmente. A médica veterinária Taliha Perez, coordenadora de vigilância de zoonoses do Rio de Janeiro, ressalta que a imunização dos animais domésticos protege os humanos. ”A raiva é uma doença que é uma zoonose, e ela é 100% letal. A gente tem poucos casos de sobrevivência e mesmo assim as pessoas ficam em condições vegetativas. Por isso que é importante estar sempre cuidando, é importante que cada um faça sua parte, leve o animal para vacinar.”

A economista Maíra Leão levou toda as cadelas para a imunização. “Todo mundo vacinado lá em casa, não tem como deixar, não quero meus cachorros passando mal, morrendo de raiva. Não dá. Tem que proteger, elas vão pra pracinha, brincam com outros cachorros, então a [vacina contra a] raiva está sempre em dia”.

A aposentada Marta Maria da Silva  levou a cadelinha com paralisia para ser imunizada. "Para cuidar das pessoas e dos animaizinhos também, para não ter a doença e para não infeccionar outras pessoas”.

Com a gatinha no colo, a técnica de enfermagem Kátia Gusmão Câmara diz que a maioria das pessoas associa a raiva apenas a cachorros. ”A gente ouve muito, o cachorro com raiva, a gente quase não ouve o gato. mas se é necessário gatinho também a gente não pode deixar ele de fora disso”

Em São Paulo um caso

A preocupação com a raiva aumentou depois que um cão testou positivo para o vírus em São Paulo, no fim de agosto. Esta foi a primeira infecção em um cachorro na região desde 1997. A doença infecciosa atinge animais mamíferos e não tem cura.

Segundo o Ministério da Saúde, ao longo dos anos a vacina ajudou a reduzir o número de casos no país. Em 1999, 1,2 mil cachorros testaram positivo para a doença, enquanto em 2022 foram sete diagnósticos. Atualmente, os animais silvestres representam a maior parte dos infectados pela doença. Entre os humanos, desde 2010 foram 47 casos no Brasil, nove delas foram infectadas por cachorros; quatro, por gatos, e a maior parte, 24, por morcegos. Houve transmissões também por animais como raposas e macacos. 

 

 

Fonte: Ministério da Saúde e Agência Brasil
 

 Não há Comentários para esta notícia

 

Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Noticiario, não reflete a opinião deste Portal.

Deixe um comentário

hbxUd