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Aumento pode chegar a 5,6% sobre 10 mil remédios

Aumento pode chegar a 5,6% sobre 10 mil remédios
[foto] - Remédios terão aumento de até 5,6% mas pode haver abusos: pesquise. Foto Agência Brasil

28-03-2023 19:14:58
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Aumento de até 5,6% no preço, pode alcançar em torno de 10 mil remédios comercializados no Brasil. Anúncio foi feito (230328) pelo Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Sindusfarma). Porém há um cenário mais grave sobre valorização de medicamentos. Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) fez estudo que indicou os genéricos, com variação entre 384% no omeprazol, remédio para gastrite, e 91,9% no atenalol, um anti-hipertensivo.

 


Sindusfarma mostrou o percentual com base nas regras que estabelecem o reajuste de preços de medicamentos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais fatores de produtividade e de ajustes de preços de cada setor. O reajuste nos remédios é feito anualmente, a partir de 31 de março, pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).

Idec aponta que o teto dos preços dos remédios não impede reajustes abusivos nas compras realizadas pelos consumidores em farmácias. É o caso, por exemplo, do Clavulin, antibiótico, que pode chegar até 86% de diferença nos preços. Já nos medicamentos genéricos, a variação ficou entre 384% no omeprazol, remédio para gastrite, e 91,9% no atenalol, um anti-hipertensivo.

Para a coordenadora do Programa de Saúde do Idec, Ana Carolina Navarréte, o consumidor deve pesquisar em sites ou lojas físicas ou até participar de programas das empresas que pedem o CPF para encontrar os melhores valores. Recomenda pesquisar para obter osd melhores descontos. 

"O Idec recomenda que o consumidor, primeiro de tudo, pesquise, nunca aceite o primeiro preço que ele encontrar, ele pode fazer isso na internet, ligando na farmácia. Uma outra coisa é avaliar a participação em programas como Farmácia Popular, faz muita diferença um programa

O aposentado Gilberto Camargos, morador de Vicente Pires, no Distrito Federal, conta que possui toda renda comprometida com medicamentos. Ele contou que ganha um salário mínimo por mês e gasta mais de R$ 2 mil só com medicamentos. "É indescritível o tanto que [o reajuste] irá prejudicar a sobrevivência de alguém como eu, que depende de um mínimo possível para sobreviver e ainda tem que gastar tudo com medicamento. Agora sobe o medicamento, mas o salário continua do mesmo jeito", criticou. como esse e ele pode dar desconto de até 90% em alguns medicamentos."

 

 

Fonte: Sindusfarma e Agência Brasil
 

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