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Para o turismo, nada construtivo anunciar aumento nas passagens aéreas


26-08-2021 11:12:29
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Com preços já inflacionados, não foi construtiva para o turismo brasileiro, a palavra de Ronei Glanzmann (Secretário nacional da Aviação Civil) antevendo aumentos no valor das passagens aéreas. Fez a previsão depois de admitir que ainda em 2021 o movimento de transporte aéreo chegará a 100% da ocupação. Atualmente os voos já apresentam 80% da capacidade, segundo informou (210820) a autoridade na Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados.

 


210821 - 10:46 horas

Glandzmann explicou que a média das tarifas durante a pandemia chegou a R$ 350, o que seria um piso histórico. No entanto, o deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE), que solicitou a audiência, afirmou que agora está havendo um exagero nas cobranças. Pediu mais esforço do Governo Federal no incentivo à aviação regional com aviões de pequeno porte.

“Hoje se encontra passagem Brasília-Fortaleza, só uma perna, a R$ 2 mil para viagens daqui a 15 dias. É um valor exorbitante para o cidadão comum, mais do que um salário mínimo. E dificilmente encontrará abaixo de R$ 1 mil.”

Sobre as tarifas, Ronei Glanzmann disse que os valores já estão bem maiores por causa da alta do Dólar e dos combustíveis. Acredita que a demanda deve aumentar. “Como ninguém está podendo voar para fora do Brasil, o turismo nacional está aquecido. Na alta temporada, isso potencializa. A família que ia para Miami, agora está indo para Maceió, Fortaleza, Jericoacoara. A gente deve ter, de fato, uma retomada de preços. Importante o passageiro ficar atento no seu processo de compra e antecipação de aquisição das suas viagens de alta temporada, principalmente.”

Informou o Secretário que o Executivo já investiu R$ 2,5 bilhões no setor. Também disse que defende a volta da isenção de Imposto de Renda para o leasing de aeronaves. E concordou com os deputados da comissão sobre a necessidade de manutenção da isenção de IPI e de Imposto de Importação para peças de aeronaves, o que pode ser modificado pelo projeto da segunda fase da reforma tributária (PL 2337/21).

A respeito da transação entre Latam e Azul, o Secretário falou que nada existe de oficial. Gol, Latam e Azul têm, cada uma, pouco mais de 30% do mercado brasileiro. E, que entre 1994 e 2017, o CADE analisou 99 mudanças societárias na aviação civil, aprovando 68% delas.

 

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias
 

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