Tecnicamente, a ação é conhecida pelo nome de Ataque DdoS, da sigla em inglês Distributed Denial of Service (Negação de Serviço Distribuída) e, ainda de acordo com os investigadores, prejudicou centenas de milhares de usuários da banda larga em todo o país.
Em um ataque DdoS, crackers (pessoas que usam seus conhecimentos para quebrar a segurança de programas de computação e sistemas a fim de cometer crimes cibernéticos) assumem o controle de outros computadores e as fazem acessar, simultânea e ininterruptamente, um mesmo servidor. Com a sobrecarga decorrente do súbito aumento da demanda, o provedor é impedido de atender aos pedidos de seus clientes, ficando indisponível.
De acordo com a Polícia Civil, após “derrubarem” os provedores, os investigados passavam a extorquir os responsáveis pelas empresas atacadas, exigindo que estes pagassem, com criptomoedas, para ter o serviço restabelecido.
Também em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública esclareceu
que o apoio ministerial à investigação, se deu por meio da participação
de servidores públicos do Laboratório de Operações Cibernéticas da
Secretaria de Operações Integradas. Essas unidades auxiliaram
na coleta de informações sobre a ação dos investigados.
Historicamente os criminosos invadiam os serviços de provedores de internet no Brasil e ninguém dava explicação, muito menos agiam para descobrir os autores de ilícitos. Mas esse comportamento das autoridades de justiça brasileira, parece mostrar um novo ambiente na administração pública, algo que soa como advertência aos malfeitores: aqui agora tem autoridade para punir os que impedem a ordem no sistema da web.
Agressões podem ter origem em qualificados profissionais de tecnologia de informação, muitos infiltrados nas próprias empresas. Mas cabe aos administradores dos sistemas, atuar para ajudar a investigvação e colocar um ponto final nesse costume que denigre um segmento tão util à sociedade.
Fonte: Agência Brasil
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