Dióxido de cloro é um gás usado como alvejante nas estações de tratamento
de água, e o hipoclorito de sódio, um desinfetante comercializado como
alvejante doméstico. Esclarecimento público da autoridade latinoamericana
de saúde, mostra que o uso desses recursos pode ser tóxico se ingeridos.
Especialistas asseguram que causam vários efeitos adversos.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) recomenda que a população evite consumir produtos que contenham dióxido de cloro ou substâncias relacionadas (hipoclorito de sódio e alvejante, por exemplo). Pede que toda a comercialização desses produtos para fins terapêuticos, seja notificada às autoridades.
A OPAS recomenda que as autoridades de saúde facilitem a notificação de eventos adversos relacionados a essas substâncias e emitam os alertas e ações regulatórias necessários, incluindo possíveis sanções, a fim de evitar a recorrência de tais eventos.
Desde o início da pandemia da COVID-19 neste ano, “numerosos produtos contendo dióxido de cloro ou seus derivados foram comercializados isoladamente ou em combinação com outros produtos com falsas alegações de que podem curar a COVID-19 e doenças associadas”, explicou a OPAS no alerta.
Pronunciamentos sobre riscos foram emitidos pelos Ministérios da saúde e autoridades reguladoras de pelo menos 9 países das Américas, incluindo a Administração de Medicamentos e Alimentos dos EUA (FDA, sigla em inglês), juntamente com redes de centros de controle de venenos e a Rede Argentina de Centros de Informação sobre Medicamentos. Alertas indicam riscos à saúde pelo consumo de dióxido de cloro ou clorito de sódio. Fazem advertências sobre a comercialização de produtos “milagrosos” não comprovados para prevenir ou tratar a COVID-19.
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