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Empresas unidas suprem profissionais com equipamentos de proteção


16-04-2020 11:25:44
(1132 acessos)
 
Uso de luva descartável, máscara, protetor facial e óculos para evitar a contaminação dos profissionais da saúde durante testes de covid-19, atendimento de casos suspeitos ou confirmados. Esse aparato teve explosão de preços nos mercados do mundo e começa faltar inclusive no Brasil; mas em Campinas, empresas se unem para suprir pelo menos parte da demanda e socorrer principalmente os profissionais da área de saúde. ABIÓPTICA (Associação Brasileira das Indústrias Ópticas) está integrada.

 


Empresas patrocinam campanha

do Hospital Penido Burnier, para combater a

covid-19 entre profissionais da saúde

A OMS (Organização Mundial da Saúde) preconiza o uso de luva descartável, máscara, protetor facial e óculos de proteção para evitar a contaminação dos profissionais da saúde durante testes de covid-19, atendimento de casos suspeitos ou confirmados.

A explosão do número de óbitos e contaminações pelo novo coronavírus no mundo, está gerando a falta de todo tipo de equipamento de proteção individual ou EPIs, além de insumos hospitalares básicos como álcool, respiradores, entre outros.

Esta carência no Brasil que já ocupa a 14a posição no ranking mundial da covid-19 segundo o Ministério da Saúde, somada à falta de teste de diagnóstico e de leitos de UTI, pode levar ao caos setor de saúde do País.

Por isso, em diversas áreas, empresas se unem para ajudar a proteger pessoas que estão à frente desta crise de saúde pública. A mobilização acontece inclusive entre profissionais da saúde. O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido de Campinas, interior de São Paulo, foi o primeiro da especialidade a se mover neste sentido. No final de março, lançou a campanha solidariedade para distribuir óculos de proteção aos hospitais e pessoas que exercem atividades de suporte à saúde, como por exemplo, vacinação. 

Isso porque, explica, a falta de luvas e máscaras descartáveis multiplica o risco de contaminação caso sejam reutilizadas. O médico lembra que o coronavírus pode chegar ao sistema respiratório através do contato da mão contaminada com os olhos, que se comunicam com o nariz através do canal lacrimal. Os óculos de proteção, pondera, criam uma barreira que evita esta forma de contágio. Por isso, são recomendados pela OMS. “Afinal, muitos profissionais ficam 8 horas/dia ou mais em ambientes contaminados que exigem proteção mais rigorosa, salienta.

Iniciativa é incorporada a programa mundial de solidariedade

Queiroz neto afirma que a campanha solidariedade vai distribuir 5 mil óculos de proteção aos hospitais e profissionais da região.

Iniciativa que desde o lançamento conta com o apoio da ABIÓPTICA

(Associação Brasileira das Indústrias Ópticas) e o aporte da Allprot,

acaba de ser incorporada ao programa mundial de combate ao covid-19

da Essilor. Líder do setor óptico, a empresa vem desenvolvendo uma

campanha global de doações para combater a covid-19 através do

programa Vision For Life que tem como objetivo apoiar infraestrutura

e programas sustentáveis de cuidados com a visão, para eliminar a visão deficiente.

Além dos 2,2 mil óculos de proteção doados à campanha do Penido Burnier a empresa já doou 12 mil EPIs para instituições de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Amazonas, Ceará, Piauí, Paraná e Rio Grande do Sul.

Distribuição da campanha solidariedade

O oftalmologista destaca que a campanha de combate

ao covid-19 do Penido Burnier já doou 1,2 mil óculos.

Os beneficiados nesta primeira fase foram: 

  • Rede Mario Gatti e profissionais da saúde pública responsáveis pela vacinação contra gripe
  •  Hospitais Santa Casa e Beneficência Portuguesa de Amparo
  •  Fundação Penido Burnier
  •  HUC (Hospital Unimed Campinas)
  •  Centro Infantil Boldrini que acaba de inaugurar uma ala destinada ao atendimento exclusivo de pacientes do hospital que venham apresentar suspeita ou confirmação de covid-19.
  •  ONG ESD (Expedicionários da Saúde que instalou uma unidade móvel de pronto atendimento ao covid-19 na Unicamp com 10 consultórios que fazem a triagem dos casos suspeitos e encaminha os graves ao HC (Hospital das Clínicas) da Unicamp.

Na segunda fase que inicia esta semana, Queiroz Neto

afirma que as doações são maiores porque concentra os

3 coronaviários da região de Campinas nos hospitais

universitários. A relação dos beneficiados inclui:

  • Sinsaúde que agrega cerca de 20 mil profissionais da saúde na região.
  • EDS recebem uma segunda doação para ser utilizada no hospital de campanha projetado por Ricardo Affonso Ferreira, presidente da ONG.

      . Hospital das Clínicas (Unicamp)

  • Hospital Universitário de Bragança Paulista
  • Hospital Universitário de Jundiaí

 

 

Fonte: Instituto Penido Burnier SP - Eutrópia Turazzi
 

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