Mas foi insuficiente, porque o resto do sistema acumulou deficiências, que resultaram na precarização dos ambientes acadêmicos.
Com estatísticas mais confiáveis, hoje as autoridades assumem o controle do problema e partilham com a sociedade as informações degradantes.
Das 1.800 faculdades em atividade no País, 1.564 são particulares. Conseguiram nota máxima no ENADE (Exame Nacional de Desenvolvimento de Estudantes) só 3,3% e na públicas 20,3%. Provas foram aplicadas para graduandos de Direito, Administração e Psicologia. Vale a pena observar os quadros do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Só mais um número para pensar: as unidades Públicas de formação superior possuem pouco mais de 800 graduações, mas as particulares acumulam nada menos que 7.546. Em pelo menos 301 cursos os estudantes não conseguiram ter conceito algum.
Agora imagine-se o Brasil, mergulhado em desafios econômicos e sociais, precisando de profissionais de qualidade máxima, deparando-se com recursos humanos desse nível! Descobre-se o porquê da produção industrial quase zero e dos rendimentos sofríveis nos demais setores da economia.
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