180927 - 20:16 horas
O ativista é um dos 72 milhões de surdos em todo o mundo, dos
quais apenas 2% tem acesso à educação formal.
“Defendo o ensino de língua de sinais na educação infantil porque, quando cresci,
minha vida foi muito privilegiada. Meus pais surdos sabiam exatamente como
criar um filho surdo”, disse DiMarco durante uma visita à sede das Nações
Unidas para um evento relacionado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A Assembleia Geral selecionou o dia 23 de setembro para coincidir com a data em que a Federação Mundial de Surdos (em inglês, WFD) foi fundada, em 1951. A WFD consiste em 135 associações nacionais de surdos e busca defender seus direitos humanos.
DiMarco frequentou instituições educacionais para surdos, estudando em uma universidade para deficientes auditivos. Ter acesso à educação quando crescia, de acordo com DiMarco, o permitiu “definir o que ele era”. O modelo praticava esportes e se envolveu em diferentes organizações.
“Como pode ser esperado que eles atinjam sucesso em suas vidas se comparado com alguém que tenha os privilégios que eu tive?”, declarou.
O jovem destacou que em alguns países as línguas de sinais são consideradas “apenas gestos”, o que resulta em crianças surdas sendo privadas de uma língua e incapazes de definir as próprias vidas.
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