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Câncer gera US$ 46 bilhões em perdas de produtividade nos BRICS


14-03-2018 20:37:15
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US$ 46 bilhões é quanto economias perdem com a inatividade, tratamento e atenção aos pacientes de câncer. Impactos mais graves são causados pelos pacientes com a doença no pulmão e fígado. US$ 28 bilhões são perdas na China, País onde a incidência de câncer de fígado é maior que a média devido a casos de hepatite B e ingestão de alimentos nocivos.

 


Além dos casos de origem em hepatites,  aumentam os cânceres na China por causa da ingestão de alimentos expostos a aflatoxinas. Na Rússia, as mortes prematuras acontecem principalmente por câncer no fígado, cabeça e do pescoço, “provavelmente associadas ao alto consumo de álcool”. Palavras da médica que coordenou a pesquisa, Alison Pearce.

Alison Pearce, afirma que o “impacto do câncer na economia mostra a urgência de se prevenir os casos” nos países do bloco. As 5 nações abrigam 40% da população mundial e registram 42% de todas as mortes por câncer. Os cânceres de fígado e de pulmão são os tipos que têm os maiores impactos em perdas na produtividade.

São referências de estudo produzido pela Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS). Foi a primeira vez avaliado o custo das perdas em produtividade devido a mortes prematuras por câncer em economias emergentes. Segundo a pesquisa, casos da doença geraram em 2012 prejuízos de 46,3 bilhões de dólares para os países do BRICS, integrados por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Brasil, perigo do tabaco

Sobre o Brasil, o estudo da IARC alerta para as consequências do uso do tabaco,

que provoca mortes por câncer de pulmão. A mesma situação é identificada na

África do Sul. Apesar do sucesso de políticas brasileiras para o controle do tabaco,

o fumo continua sendo um grande fator de risco, o que deve gerar mais perdas de

produtividade. O documento aponta ainda para problemas ligados a mudanças no

estilo de vida, como o rápido aumento dos índices de obesidade no País.

São sugeridos aos países dos BRICS políticas que estimulem transformações de comportamento e que aumentem a cobertura de vacinação contra a hepatite B e contra o HPV. O câncer do colo do útero tem impactos econômicos consideráveis nos emergentes, em especial na África do Sul, gerando perdas de 1,6 bilhão de dólares.

 

 

 

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