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Mulheres do Brasil doam 1 milhão de litros de leite materno ao mundo


24-06-2017 11:17:03
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“O Brasil tem sido um exemplo para outros países e isso se deve às suas políticas, regulações, estratégias e iniciativas de educação para toda a população sobre a importância do aleitamento". Isso foi o que disse em Brasília, Joaquín Molina, representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil. Mulheres brasileiras foram elogiadas.

 


Políticas foram consideradas referência para o mundo. Mulheres brasileiras são responsáveis por doações de 1 milhão de litros de leite aos bancos especializados de todo o mundo.

A OPAS recomenda que bebês sejam alimentados exclusivamente com o leite da mãe durante os primeiros 6 meses de vida e que a amamentação continue acontecendo, junto com a introdução de outros alimentos, por até 2 anos ou mais.

 

No Brasil, a agência das Nações Unidas criou em 2015 uma Sala de Apoio à Amamentação,

onde a mulher pode armazenar leite em frascos. O líquido é mantido em um freezer a uma

temperatura controlada. No fim do expediente, a mãe pode levar o leite para casa e

oferecê-lo ao filho ou doá-lo a um Banco de Leite Humano.

 

Uma pesquisa publicada no periódico The Lancet afirma que o aleitamento materno está associada a uma redução de 13% na probabilidade de prevalência de sobrepeso e/ou obesidade e uma redução de 35% na incidência de diabetes tipo 2.

A OPAS alerta que o direito à amamentação em locais públicos deve ser garantido a todas as populações, bem como outros direitos envolvendo a ausência justificada do ambiente de trabalho para cuidar dos recém-nascidos.

Somente dez de 38 países nas Américas — Belize, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Panamá, Peru e Venezuela — concedem pelo menos 14 semanas de licença maternidade, conforme recomendado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Esse cenário não favorece a prática do aleitamento tal como defendida pela OPAS.

Leite fortalece a saúde

Um estudo publicado no American Journal of Health Promotion desmistifica suposições equivocadas e mostra que mães que amamentam se abstêm menos do trabalho do que as que dão fórmula infantil aos filhos. Isso porque os problemas de saúde das crianças alimentadas com leite materno costumam ser menos frequentes e graves.

Além disso, no México, os custos associados ao aleitamento materno inadequado — entre crianças nascidas em 2012 — foram estimados em valores que variaram de 745,6 milhões a 2,41 bilhões de dólares.

Já nos Estados Unidos, os prejuízos da amamentação abaixo do recomendado é de 13 bilhões de dólares para crianças — excluindo da conta os efeitos cognitivos — e de 17,4 bilhões de dólares para as mães.

 

 

 

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