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Prevenção, educação e equipamento publico, armas contra o câncer


26-10-2016 12:20:39
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Campanhas de esclarecimento público mereceram maior destaque entre especialistas convidados pela Câmara Federal para falar sobre câncer e meios de evitar a doença. Além dessa prevenção, que mostra a utilidade dos exames em todos os níveis até a alta tecnologia, é a inexistência de atendimento em clínicas e hospitais para pessoas pobres.

 


“É preciso perceber a necessidade e a urgência de campanhas de

prevenção que trazem qualidade de vida para o cidadão e economia

ao sistema de saúde brasileiro”. Assim faloiu Carmen Manzione,

representante da Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino.

Manzione explicou que esse tipo de câncer tem um percentual de incidência maior nas áreas urbanas devido à má alimentação. Com diagnóstico precoce é possível curar a maior parte dos pacientes.

 

Audiência pública da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher em parceria com a Comissão de Seguridade Social e Família e a Secretaria da Mulher, da Câmara dos Deputados, especialistas defenderam (161025) as campanhas de prevenção do Governo para diminuir a incidência de câncer nas mulheres. Insistiram na urgente necessidade de educação e capacitação de profissionais para o diagnóstico. 

Oncoginecologista e especialista em HPV, Metódio Ribas, disse que a prevenção para os casos de câncer de colo de útero inclui vacinas, uso de preservativos e exame periódico. “A ação pública deve atingir os pacientes ao máximo com a medicina preventiva, mas no Distrito Federal, acontece o contrário”.

O médico lembrou esse é o câncer mais frequente nas mulheres, em grande parte pela dificuldade de acesso aos centros de saúde.

 
Leonardo Prado / Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre os principais tipos de câncer incidentes nas mulheres. Dep. Dâmina Pereira (PSL-MG)
Deputada Dâmina Pereira: mulheres mais pobres sofrem com sistema de saúde público

 

Educação


Para Nivaldo Vieira, membro do comitê científico do Instituto Oncoguia, deve-se investir em educação para que as campanhas de prevenção tenham êxito. “É preciso educar as pessoas para poderem receber as informações sobre prevenção. Hoje, 77% das mulheres já são diagnosticadas em estágio avançado e não se beneficiam com essas medidas”, lamentou.

Sandro Martins, coordenador da Coordenação-Geral de

Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas do Ministério

da Saúde, as medidas preventivas para redução das doenças

são: evitar o hábito de fumar, acompanhar o controle de peso,

proteger-se da exposição solar e realizar os exames preventivos.

Capacitação 


Sandro Martins afirmou que, no Brasil, não há oferta de serviço médico para doenças crônicas na proporção necessária. “O País é continental, com uma oferta muito baixa de exames de diagnóstico. É preciso investir na capacitação dos médicos e formação de serviços para tratar o paciente."

Autora do requerimento para realização da audiência, a deputada Dâmina Pereira (PSL-MG) declarou que é o momento de discutir a execução das políticas públicas e de leis que garantam acesso à prevenção e ao tratamento desses tipos de câncer. “Especialmente às mulheres das classes mais pobres que sofrem com o sistema de saúde ineficiente”, completou a parlamentar.

 

 

 

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