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A curiosa história das árvores centenárias da Amazônia

30-07-2021 20:01:17 (4329 acessos)
Toda árvore tem a história gravada nos troncos. Com esta afirmação o pesquisador Jochen Schöngart, do INPA, mostra pesquisa de árvores centenárias. A intervenção do estudioso do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Avanços e desafios da dendrocronologia na Amazônia), pode contribuir para conservação e manejo dos recursos madeireiros. Matéria veiculada em 10 de setembro de 2013, às 20:10:43 horas.

 


A curiosa história das árvores da amazôniaAs centenárias árvores da Amazônia guardam a história do clima da região amazônica em marcas no interior dos troncos.

Dendrocronologista, é como se chama a atividade em que Jochen analisa os anéis de crescimento das árvores para entender como  respondem a variações climáticas. Na apresentação, o pesquisador falará sobre como os dados obtidos nas análises podem contribuir para a conservação e o manejo sustentável de recursos madeireiros.

"Manejos florestais praticados em áreas úmidas atualmente adotam um único ciclo e diâmetro mínimo de corte. Isso independe da espécie e do ambiente. Mas modelos baseados em análises de anéis de crescimento já foram construídos para mais de 40 espécies madeireiras de florestas alagáveis e de terra firme da Amazônia. Interesse é definir ciclos e diâmetros mínimos de corte diferenciados por espécie e ambientes. E o resultado é um novo conceito de manejo de recursos madeireiros.

Sobre o palestrante

Jochen Schöngart possui graduação (diploma) em Ciências Florestais na Universidade Albert Ludwig em Freiburg (1997) e doutorado na faculdade em Ciências Florestais da Universidade Georg August em Göttingen (2003), Alemanha. Atualmente pesquisador do Departamento Biogeoquímica do Instituto Max Planck de Química (MPIC), Alemanha, atua na pesquisa, ensino e coordenação no convênio entre o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e MPIC em Manaus. Realiza pesquisas em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), Tefé e o Instituto Nacional de Pesquisa e Tecnologia em Áreas Úmidas (INAU).

Tem experiência na área de ecologia e manejo florestal, em particular dendrocronologia com aplicações na análise dendroclimática (reconstrução climática), dendroecologia, dinâmica de carbono na biomassa lenhosa e definição de critérios de manejo para recursos madeireiros. Atua também no desenvolvimento de modelos de previsão de níveis d'água (cheias) na Amazônia Central.

 

 

Fonte: MUSA - assessoria de imprensa
 

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