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Até meados de setembro a dose de reforço para idosos acima dos 70 anos

25-08-2021 20:22:55 (514 acessos)
Idosos brasileiros com idade superior a 70 anos irão receber a dose de reforço ou terceira dose da vacina contra o coronavírus. Foi o que garantiu o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga em nome do Governo Federal. Já adiantou que será a Pfizer a vacina a ser aplicada e está autorizada a antecipação da segunda dose, de maneira a completar a totalidade da imunização no País.

 


A chamada “dose de reforço” será aplicada em quem tomou a segunda dose há cerca de 6 meses. As pessoas começarão a receber a proteção adicional em setembro. O intuito é fortalecer a imunidade dessas faixas etárias diante do crescimento da circulação da variante delta.

Ministério da Saúde informou que iniciará, na segunda quinzena de setembro, a aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 a “todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para as pessoas acima de 70 anos vacinados há 6 meses”.

“Nos países onde a variante tem transmissão comunitária, tem havido maior problema nos idosos e naqueles que não foram ainda vacinados. Vacinando os idosos com este reforço teremos proteção adicional”, disse na entrevista o ministro da Saúde.

As pessoas com dificuldades no sistema imunológico,

denominadas “imunossuprimidas”, também serão convocados

para a dose de reforço. Neste caso, a diferença entre a última

dose e a de reforço será de 28 dias. Estão neste grupo,

por exemplo, pessoas com HIV e transplantados.

O presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Willames Freire, defendeu a medida. "Vamos trabalhar obedecendo a ciência e as orientações técnicas do PNI [Programa Nacional de Imunização]. Se neste momento está orientando vacinar acima de 70 anos com a dose de reforço é porque as evidências nos indicam que este público está mais vulnerável", opinou.

O imunizante utilizado será o Pfizer. “Vamos fazer com vacina da Pfizer porque ela foi testada em regimes de intercambialidade [uso de diferentes marcas em distintas doses], porque está aprovada na maioria das agências sanitárias do mundo e porque o ministério se programou para adquirir uma quantidade expressiva e tem chegado em tempo que nos dá segurança”, justificou Queiroga.

Segundo o secretário executivo da pasta, Rodrigo Cruz, até o fim de agosto a previsão é de disponibilização de 80 milhões de doses. Cruz acrescentou que até o meio de setembro o Ministério da Saúde quer atingir a imunização de toda a população adulta com a primeiro dose.

Segunda dose antes

A Câmara Técnica do PNI também decidiu pela antecipação da segunda dose das vacinas da Oxford/AstraZeneca. Em vez de três meses, o intervalo entre as duas doses será de dois meses. Já a antecipação da Pfizer ainda está em estudo.

A medida foi adotada com o propósito de tentar alcançar a meta de aplicar a segunda dose em todos os brasileiros adultos até o fim de outubro. Até hoje, 35% das pessoas com mais de 18 anos completaram o ciclo vacinal no País.

 

 

Fonte: Agência Brasil
 

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