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Bolsonaro autoriza indústria vender etanol direto aos postos de combustíveis

11-08-2021 19:48:37 (428 acessos)
Jair Bolsonaro, presidente da República, deu mais um passo na busca da baixa de preços dos combustíveis, mesmo sem a colaboração dos governos estaduai8s. Autorizou a venda de etanol por produtores ou importadores, diretamente aos postos de combustíveis. O ato dispensa a intermediação de empresas distribuidoras, que era obrigatória e passa a ser facultativa, incentivando novos arranjos de negócios. Para valer, a Medida Provisória terá de ser aprovada pela Câmara e Senado, até dia 11 de dezembro.

 


Por ser histórica e promessa do Presidente, a assinaturta (210811) mereceu uma cerimônia

no Palácio do Planalto (MP). Medida trata de aspectos regulatórios e tributários da

comercialização de etanol, também flexibiliza a fidelidade à bandeira. Significa

que permite que postos de determinada marca comercial revendam combustíveis

de outros distribuidores. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o novo

modelo de revenda é facultativo, e os contratos em vigor devem ser respeitados.

 

Bento Albuquerque disse que o consumidor precisa ser devidamente informado sobre os diferentes produtos e serviços oferecidos pelos postos. “Hoje, estamos avançando no aprimoramento do mercado de combustíveis." Lembra que com os ministérios da Economia e da Agricultura, "demos um passo importante em benefício do consumidor”, afirmou o Ministro.

Objetivo do governo é propiciar mais eficiência logística para o setor. De acordo com o MME, a medida está alinhada aos princípios da política energética nacional e promove a abertura do mercado e o aumento da concorrência, com potencial redução dos preços dos combustíveis, trazendo benefícios importantes para o consumidor final.

Albuquerque acrescentou que o Brasil conta com mais de 120 mil agentes, entre refinarias de petróleo, usinas de etanol, produtores de biocombustíveis, importadores, distribuidores e revendedores varejistas, atundo no mercado de combustíveis. Com a efetiva abertura do setor, o governo espera, a partir de 2022, até oito novos agentes no segmento de refino de petróleo, “competindo entre si, com a Petrobras e com importadores, fornecendo produtos para distribuidores e revendedores, impactando na dinâmica de todas as etapas da comercialização”.

Desse modo, o governo vai trabalhar com o Congresso Nacional para aprimorar o arcabouço regulatório do setor, “visando criar as condições necessárias para desejados investimentos em infraestrutura no setor”, explicou o ministro. Para ser transformada em lei, a MP precisa ser analisada e votada pelos parlamentares em até 120 dias.

Bento Albuquerque destacou ainda que o Brasil é o quarto maior mercado de combustíveis do mundo. Em 2020, foram comercializados no país 57 bilhões de litros de óleo diesel, 36 bilhões de litros de gasolina e 23 bilhões de litros de etanol hidratado.

Sem imposto

Em nota, a Presidência da República explicou que, para não haver renúncia de receitas, o texto prevê que as alíquotas aplicáveis à venda direta de etanol, serão aquelas decorrentes da soma das alíquotas atualmente previstas para o produtor ou importador com aquelas que seriam aplicáveis ao distribuidor, conforme a Lei 9.718/98.

A MP ainda retira a desoneração tributária na venda de álcool anidro importado adicionado à gasolina pelo distribuidor quando este for importador, hipótese em que não há tributação nessa adição pelas distribuidoras. “Tal proposição tem a finalidade de equalizar a incidência tributária entre o produto nacional e o produto importado”, diz a nota.

A MP entra em vigor no quarto mês após a publicação no Diário Oficial da União. Segundo a Presidência, o prazo visa propiciar aos estados tempo suficiente para adequação à mudança proposta para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual. O prazo também atende ao princípio da anterioridade nonagesimal, que determina que o Fisco só pode exigir um tributo instituído ou aumentado após 90 dias da data em que foi publicada a lei que os instituiu ou aumentou.

Está em tramitação na Câmara dos Deputados, pronto para ser

votado em plenário, o Projeto de Lei Complementar 11/20, que

prevê a apuração do ICMS a partir de um valor fixo, definido em

lei estadual. Hoje, o ICMS é cobrado com base em um

percentual que acompanha o preço dos combustíveis na bomba.

O ministro Bento Albuquerque disse que considera importante que haja essa isonomia na aplicação das tributações federal e estaduais.

 

 

Fonte: Agência Brasil
 

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