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Brasil faz embarque aéreo em 2 segundos e dispensa documentos

11-03-2021 22:59:20 (733 acessos)
Dispensa do cartão de embarque ou documento de identificação em viagens aéreas no Brasil, passou pelo primeiro teste (210311). Usada nos maiores aeroportos do mundo, a tecnologia "embarque 100% digital" foi empregada pela primeira vez no Aeroporto Santos Dumont, do Rio de Janeiro. Toda a burocracia que muitas vezes submete os viajantes a correrias e eventuais insucessos, é substituída pelo reconhecimento facial. INFRAERO responsável pela administração do Aeroporto, garante a segurança (vídeo).

 


No Aeroporto Santos Dumont os testes tiveram a participação de passageiros da companhia aérea Azul, convidados para experimentarem os procedimentos. Irão continuar no mesmo local, mas ficarão restritos a passageiros voluntários da Companhia Aérea, que desenvolveu estações de identificação facial em parceria com as empresas TI Digicon e Idemia.

Ao fazer o check-in no balcão da Empresa, o passageiro recebe, no celular, uma mensagem de texto pedindo autorização para a coleta de uma foto. Após o consentimento, a imagem é conferida com a que já existe nas bases de dados governamentais. Uma vez ocorrendo a validação, o passageiro fica liberado para ingressar na sala de embarque e na aeronave por meio dos pontos de controle biométrico. Ali farão a identificação com o uso de câmeras, dispensando a apresentação de documento com foto e de cartão de embarque.

A tecnologia está em testes também nos Aeroportos de Florianópolis, em Santa Catarina e Salvador, Bahia, desde 2020, mas não é 100% digital, como no Santos Dumont, e exige bilhete aéreo.

Teste vai até junho

"Embarque + Seguro" foi criado pela Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura e desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO).  Objetivo é "tornar mais ágil, seguro e eficiente o processo de embarque nos aeroportos." Para chegar à eficiência o Serviço Federal usa uma base de dados unificada, capaz de checar e validar, em poucos segundos, a identidade do passageiro. 

Governo Federal pretende dar continuidade ao processo visando a implantação da tecnologia nos principais aeroportos do País, caso seja aprovada. Isso pode acontecer já no mês de junho de 2021. Novo sistema de embarque vai agora para os aeroportos de São Paulo-Congonhas (CGH) e Internacional de Confins, em Minas Gerais.

“No Aeroporto Santos Dumont, o tempo de checagem por passageiro, com a nova ferramenta, é de aproximadamente dois segundos. Além disso, uma das grandes vantagens é a dispensa da necessidade de manuseio de papéis e documentos, medida alinhada às melhores práticas de combate à covid-19.” Foi o que disse Paulo Eduardo Cavalcante, superintendente de Gestão de Operações da INFRAERO.

Desburocratizar embarque

Para o projeto Embarque +Seguro, o Serpro desenvolveu um aplicativo que permite às empresas aéreas efetuarem o cadastro do nome, CPF e foto do passageiro, na hora do check-in. Esses dados, porém, só poderão ser registrados e usados com o consentimento do viajante, que dará a autorização por meio de mensagem no celular no momento do check-in. Uma vez autorizados, os dados coletados pela empresa aérea são conferidos no banco de dados governamental, garantindo precisão e segurança ao processo. Esse banco será ampliado com objetivo de aumentar o universo de dados que podem ser validados para atender a todos os cidadãos.

Gileno Barreto, presidente do Serpro, a tecnologia está em processo de evolução contínua. “Desta vez, automatizamos o consentimento para tratamento dos dados do cidadão, de forma prática e alinhada à Lei Geral de Proteção de Dados. Temos o compromisso com a proteção dos dados pessoais. Antes, o processo de consentimento era feito em papel com a assinatura do titular dos dados. Agora, basta o passageiro selecionar o botão de aceite na mensagem que ele recebe pelo celular”. 

“A solução tecnológica do governo federal vai trazer mais segurança para as viagens aéreas e reduzir o tempo de espera no embarque, além de eliminar, sob o aspecto sanitário, a exposição ao contato humano e ao manuseio de documentos”. Palavras de Ronei Glanzmann, secretário de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura.

 

 

Fonte: Agência Brasil
 

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