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Em julho Brasil nacionaliza produção da vacina contra coronavírus

09-01-2021 15:01:34 (686 acessos)
Brasil vai produzir totalmente a vacina AstraZeneca/Oxford na Fiocruz , que está importando da Índia. Esse é o projeto para a nacionalização plena das etapas do imunizante, nos laboratórios do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da FIOCRUZ, a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Por enquanto, até julho de 2021, o País vai importar 100,4 milhões de doses; mas até dezembro pretende entregar 100 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações.

 


210108 - 18:36 horas

"A partir do segundo semestre, a produção se tornará totalmente nacional, com a incorporação da tecnologia para produzir o IFA no Instituto Bio-Manguinhos."

Por enquanto, são as providências do Governo Federal que encaminham de forma concreta o recebimento e a execução do lano Nacional de Imunizações. Fiocruz pediu na sexta-feira (210108) a autorização de uso emergencial à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que agiliza o início do processo de vacinação.

Nísia Trindade, presidente da FIOCRUZ afirmou que o pedido de uso emergencial da vacina, é momento a se comemorar. E já recebeu a informação de Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, de que em 10 dias será possível a conclusão dos trâmites para atender o pedido emergencial.

Se as medidas institucionais forem cumpridas, quando desembarcarem no Aeroporto do Galeão (RioGaleão), as vacinas da AstraZeneca poderão ser aplicadas no dia seguinte. Diz o Ministro da Saúde que há uma previsão de início de imunização com o produto AstraZeneca-Fiocruz e Coronavac, para o dia 20 de janeiro.

Caso a agência solicite informações adicionais aos desenvolvedores da vacina, o prazo para de ser contado até que os dados sejam informados.

"As vacinas prontas chegarão pelo aeroporto RIOGaleão, no Rio de Janeiro, e seguirão, no mesmo dia, para a Fiocruz para rotulagem. No dia seguinte, a partir de Bio-Manguinhos, na Fiocruz, as vacinas poderão seguir diretamente para a distribuição, que está sob responsabilidade do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. A data certa para a chegada dessas vacinas será confirmada em breve." É isso que diz a nota oficial assinada pela Presidente da Fundação. A fundação continua a trabalhar para o registro definitivo, cujo pedido deve ser concluído em 15 de janeiro.

A importação das doses produzidas pelo Instituto Serum, parceiro da AstraZeneca na Índia, é uma estratégia adicional da Fiocruz para antecipar o início da vacinação.  

“Este é um momento histórico para a Fiocruz. A submissão desse pedido de autorização para uso emergencial da nossa vacina covid-19, desenvolvida em parceria com a unidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, é um passo importante para que possamos ter acessível, no Programa Nacional de Imunizações (PNI), uma vacina eficaz e segura para o Sistema Único de Saúde. Num momento de tantas dificuldades, em que lamentamos a perda de tantas vidas no Brasil e no mundo, 2021 se inicia com a esperança de termos um caminho, ainda a ser trilhado, de superação dessa crise." É outro item da informação de Nízia Trindade.

Segundo a Fiocruz, a vacina desenvolvida em parceria com os britânicos,

tem 73% de eficácia com apenas uma dose, e evita hospitalizações em 1

00% dos casos, protegendo a pessoa vacinada dos sintomas graves da

doença. Além disso, a vacina é capaz de induzir a produção de anticorpos

em 98% das pessoas após a primeira dose e, em 99% delas, após a segunda dose.

Até julho 100,4 milhões

O acordo de transferência de tecnologia que permite a produção da vacina AstraZeneca/Oxford na Fiocruz prevê que a fundação receberá em meados de janeiro, o ingrediente farmacêutico ativo importado para produzir as primeiras doses. 

O primeiro lote de 1 milhão de doses deve ser entregue ao Ministério da Saúde até 12 de fevereiro, mês em que a produção ganha escala, e a entrega deve chegar a 700 mil doses por dia por volta do dia 22. Com o incremento da produção, a FIOCRUZ prevê produzir 50 milhões de doses da vacina até abril e 100,4 milhões até julho. 

 

 

Fonte: Ministério da Saúde, Fiocruz e Agência Brasil
 

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