Essas cirurgias foram amparadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas se foreem computadas as que tiveram pagamentos particulares, podem surpreender ainda mais. Apesar dessa referência oficial, houve surpresa na estatística, pois nos estados de Alagoas, do Amapá, do Ceará, do Maranhão, de Mato Grosso e Roraima, as intervenções caíram.
José Beniz Neto, presidente do CBO, afirma que o aumento do número de cirurgias de catarata pode ser explicado pelo envelhecimento da população e também pelo aumento da expectativa de vida no Brasil.
As causas do surgimento da doença são envelhecimento do cristalino, que ocorre pelo avançar da idade. É a denominada de catarata senil. Porém também pode estar associada a alterações metabólicas que ocorrem em certas doenças sistêmicas ou oculares.
Na operação de catarata, o médico retira o cristalino opaco e introduz uma lente intraocular que devolve a visão normal ao paciente.
“A cirurgia de catarata é um dos procedimentos mais realizados na oftalmologia e foi uma das técnicas cirúrgicas que mais evoluíram nas últimas décadas. Trata-se de um método microscópico de alta complexidade e muito seguro, mas que, como qualquer procedimento invasivo, não é isento de riscos”. Foi o que disse o vice-presidente do CBO, Cristiano Caixeta Umbelino.
Umbelino afirmou que a tecnologia atual e a experiência do cirurgião, reduzem significativamente os riscos, mas ressaltou que é fundamental que o paciente siga as orientações pré e pós-operatórias do médico para evitar o surgimento de complicações.
A catarata é uma doença que afeta o cristalino (a lente) do olho, deixando a visão deficiente, meio opaca, e podendo até mesmo levar à cegueira. A doença costuma aparecer a partir dos 60 anos, em média e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é responsável por 48% dos casos de cegueira no mundo, acometendo principalmente a população idosa.
Alguns dos sintomas da catarata são
a visão nublada, a sensibilidade à luz
e visão noturna mais fraca. O diagnóstico
da doença é feito por um médico oftalmologista.
Fonte: CBO
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