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Mais da metade das crianças tem aleitamento no primeiro ano de vida

05-08-2020 18:39:35 (697 acessos)
Mais da metade das crianças, total de 53%, continua sendo amamentada no primeiro ano de vida. É a revelação feita pelo Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI), que analisa 14.505 menores de 5 anos entre fevereiro de 2019 e março de 2020. Entre as menores de 6 meses o índice de amamentação exclusiva é de 45,7%. Já nas menores de 4 meses, chega a 60%. Para estimular o aleitamento o0 Brasil tem uma campanha nacional e mostra os benefícios ao aleitado e à mulher, como prevenção.

 


Para marcar a Semana Mundial do Aleitamento Materno 2020,

o Ministério da Saúde do Brasil lançou (20200804) a campanha

anual de incentivo à amamentação e apresentou o

Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI), 

que aponta aumento dos índices de amamentação no País.

Socorro Gross, representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, afirmou que a amamentação é a intervenção de saúde pública mais efetiva em relação aos custos. “É o maior ato de amor que nós mães podemos fazer e que os pais e as famílias podem apoiar. O aleitamento materno sempre será, em qualquer país, em qualquer região, em qualquer parte da história, a razão de termos crianças mais saudáveis”.

Raphael Câmara, secretário de Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde do Brasil, afirmou que o aleitamento materno reduz a mortalidade infantil por causas evitáveis, diminui as alergias, diarreias, doenças respiratórias, obesidade e diabetes tipo 2. “A amamentação tem um efeito positivo na inteligência, reduz a chance de a mulher desenvolver câncer de mama e de ovário, não causa poluição ao ambiente, por não ter embalagens, diminui os custos com tratamentos para o sistema de saúde”.

Socorro ressaltou que o sucesso da amamentação não é responsabilidade exclusiva da mãe e sim de todas e todos: comunidades, empregadores, famílias, governos, profissionais de saúde, meios de comunicação. “Amamentar não é um ato simples. É um ato que tem dor, medo. Muitas vezes, muito cansaço. É um ato que requer todo o apoio da sociedade”.

Durante o lançamento da campanha, também foi destacado que o leite materno deve ser dado inclusive neste momento de pandemia da COVD-19. As principais evidências científicas disponíveis atualmente mostram que os benefícios do aleitamento materno superam consideravelmente os potenciais riscos de transmissão do novo coronavírus.

Além disso, é possível adotar uma série de medidas que ajudam a proteger o bebê, como lavar as mãos frequentemente, cobrir o espirro e a tosse, limpar as superfícies. Se houver suspeita ou confirmação de que a mãe está com COVID-19, ela deve usar uma máscara durante qualquer contato com o bebê, inclusive na hora de amamentar.


Campanha pelo aleitamento


A Semana Mundial do Aleitamento Materno, comemorada a cada ano na primeira semana de agosto, é uma campanha global para conscientizar e galvanizar ações sobre temas relacionados à amamentação. A OPAS se junta à comunidade global para apoiar os esforços e fortalecer medidas para proteger, promover e apoiar o direito ao aleitamento materno na Região das Américas.

Neste ano, a Aliança Mundial para a Amamentação (WABA, na sigla em inglês), selecionou o lema “Apoie a amamentação para um planeta mais saudável” para a Semana Mundial da Amamentação 2020. O tema busca enfocar o impacto da alimentação infantil no meio ambiente/mudanças climáticas e a necessidade de ser proteger, promover e apoiar a amamentação para a saúde do planeta e de sua população.

Prêmio a bancos de leite


O coordenador da Rede Global de Bancos de Leite Humano do Brasil, João Aprígio Guerra de Almeida, foi destaque no boletim de junho da Organização Mundial da Saúde (OMS) após vencer o prêmio Dr. Lee Jong-wook Memorial Prize for Public Health pelo trabalho na promoção do aleitamento materno no Brasil e no mundo. Clique aqui e confira a tradução da entrevista de João Aprígio publicada no boletim da OMS.

 

 

 

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