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Gases do efeito estufa aumentam com clima de maio mais quente

13-06-2020 23:43:10 (1003 acessos)
Qualquer desaceleração industrial e econômica em decorrência da COVID-19 não substitui uma ação coordenada e sustentada para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Isso se dá porque gases como o dióxido de carbono e metano duram na atmosfera por centenas de anos. Então qualquer tipo de medida a curto prazo, como a quarentena, não trará benefícios de longo prazo. Observações são de Petteri Taalas, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM). Anunciava o maio mais quente.

 


Temperaturas mais altas e maiores concentrações de gases de efeito estufa terão um grande impacto na biodiversidade, no desenvolvimento socioeconômico e no bem-estar humano.

Foi o maio mais quente já registrado, e os níveis de dióxido de carbono também atingiram um novo pico mesmo com a desaceleração econômica, em decorrência da pandemia de COVID-19.

As informações foram confirmadas pela Organização, acompanhadas de um apelo para os estados-membros renovarem esforços para enfrentar as ameaças climáticas.

“Governos irão investir em retomada do desenvolvimento da economia e existe uma oportunidade de enfrentar o clima como parte do programa de recuperação”, disse o secretário-geral. Afirmou que, se esse curso de ação for tomado, “existe uma oportunidade de começar a diminuir a curva (de emissões) nos próximos 5 anos”.

Referências chegaram na oportunidade dos apelos em defesa da preservação

dos recursos naturais em favor do meio ambiente sadio e com  aviso de que

temperaturas mais altas e maiores concentrações de gases de efeito estufa, terão

grande impacto na biodiversidade, no desenvolvimento socioeconômico e no bem-estar humano.

Ecoando o apelo de que é hora de voltar a crescer de forma mais ecológica e reconstruir melhor as pessoas e o planeta, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a natureza estava "nos enviando uma mensagem clara: estamos prejudicando o mundo natural – em nosso próprio detrimento. A degradação do habitat e a perda de biodiversidade estão se acelerando. A ruptura climática está piorando. Incêndios, inundações, secas e tempestades estão mais frequentes e prejudiciais”.

Lembrou ainda o Secretário-Geral que “os oceanos estão aquecendo e acidificando, destruindo os ecossistemas dos corais. Agora, um novo coronavírus enfurecido está minando a saúde e os meios de subsistência. Para cuidar da humanidade, precisamos cuidar da natureza”.

 

 

Fonte: ONU-OMM
 

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