Técnicos da EMBRAPA dizem que a disputa internacional entre os Estados Unidos e a China, aliada ao surto da Peste Suína Africana (PSA) impactaram fortemente o mercado internacional das commodities. Em 2019, o Brasil registrou um incremento de, aproximadamente, 13% nas vendas e na receita com as exportações de carnes para a China.
O Brasil vem se consolidando como o maior exportador de carnes bovina e
de aves, e ampliando sua participação também no mercado internacional
de carne suína. Em 2019, foram 249 mil toneladas de carne suína exportadas
para a China, um aumento de 59% em relação a 2018. Este ano, a estimativa
é de 300 mil toneladas a serem enviadas para o mercado chinês.
Entretanto, em relação à soja, houve um decréscimo de 21% com as exportações para a China. E a soja segue com quedas de volumes exportados, em decorrência do surto da Peste Suína Africana (PSA) que levou ao abate de milhares de animais no continente asiático para evitar a propagação do vírus pelo mundo e também às disputas e negociações de acordos entre China e Estados Unidos. A soja exportada é usada principalmente para a alimentação animal.
A pandemia da Covid-19 tornou-se um dos desafios para o agronegócio mundial e para o brasileiro, em particular. Embora o comércio global de alimentos dê a impressão de normalidade, em meio à forte demanda de importações para a China ocorridas em março e abril, as agências internacionais de risco demonstram preocupação nos relatórios analíticos. Pode haver interrupções na cadeia de suprimentos em decorrência das medidas de contenção da Covid-19, como, por exemplo, no escoamento da produção em portos para exportação.
Fonte: EMBRAPA
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