Linguagem: EnglishFrenchGermanItalianPortugueseRussianSpanish

Comerciante brasileiro é impedioso e aumenta preços em plena crise

30-03-2020 20:41:51 (902 acessos)
Impiedoso, ganancioso, insensível, impatriótico, mau; qualquer destes adjetivos cabem aos comerciantes do Brasil que sem dó e nem pena, colocam preços abusivos nos produtos que vendem, especialmente os de alimentação. Isso é o que prova a última pesquisa do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), feita de 1º a 18 de março em 17 capitais. Só 2 cidades não mostraram esse quadro negativo: Belém (-3,27%) e São Paulo (-0,24%).

 


Custo maiores da cesta básica, ocorreram em Campo Grande (6,54%),

Rio de Janeiro (5,56%), Vitória (5,16%) e Aracaju (5,11%). A capital de

estado com o grupo de produtos básicos mais caro foi o Rio de Janeiro

(R$ 533,65), seguida de São Paulo (R$ 518,50) e Florianópolis (R$ 517,13).

Os menores valores médios foram verificados em Aracaju (R$ 390,20) e Salvador (R$ 408,06). 

Com base na cesta mais cara, o Dieese estima que o valor do salário-mínimo necessário, em março de 2020, deveria ser de R$ 4.483,20 ou 4,29 vezes o mínimo atual, de R$ 1.045

Nos 18 primeiros dias de março, houve principalmente alta nos preços do tomate, da banana, do açúcar, óleo de soja, leite integral e da batata. Já o valor da carne bovina de primeira, teve redução na maior parte das cidades.

O preço médio do tomate aumentou em 16 capitais. As maiores altas foram registradas em Campo Grande (58,44%), Vitória (42,86%), Rio de Janeiro (30,59%), Aracaju (27,00%) e Natal (26,94%). A redução ocorreu em Belém (-11,06%). A menor quantidade de tomate, devido à desaceleração da colheita, elevou o preço no varejo. 

A banana (nanica e prata) teve o preço aumentado em 14 capitais. Os maiores aumentos foram registrados em Salvador (16,19%) e Campo Grande (14,19%). As reduções foram registradas em Recife (-6,68%) e Belém (-2,10%). 

O valor do quilo do açúcar subiu em 14 capitais. As taxas oscilaram entre 0,41%, em Natal, e 5,08%, em Campo Grande. Em São Paulo e Florianópolis, diminuiu 0,73% e 0,35%, respectivamente. 

O preço médio do óleo de soja subiu em 14 capitais, com taxas que variaram entre 0,47%, em Aracaju, e Belém, e 7,31%, em Recife. Houve queda em Natal (-1,77%) e Brasília (-0,26%). Segundo o Dieese, a demanda internacional e a desvalorização do real diante do dólar mantiveram em alta o preço da soja. Além disso, grande parte do óleo de soja tem sido destinada à produção de biodiesel, reduzindo a oferta. 

O leite integral aumentou em 13 capitais. As maiores altas foram registradas em Campo Grande (7,1%), Recife (5%) e Florianópolis (3,45%). Houve diminuição em Belém (-2,60%), Belo Horizonte (-1,24%) e Brasília (-0,53%).

O preço do quilo da batata, pesquisada no Centro-Sul, aumentou em sete cidades, ficou estável em Porto Alegre e diminuiu em Florianópolis (-3,10%) e Vitória (-1,86%). As altas mais expressivas foram as de Campo Grande (23,35%) e Rio de Janeiro (12,25%).

Já o quilo da carne bovina, de primeira, diminuiu em 10 capitais. As quedas variaram entre -2,95%, em Recife, e -0,21%, em Natal. As altas mais significativas ocorreram em Florianópolis (7,80%) e Curitiba (2,67%). 

 

 

Fonte: Agência Brasil - Bruno Bocchini
 

 1 Comentários para esta notícia

  1. author

    Q falta de solidariedade!!


 

Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Noticiario, não reflete a opinião deste Portal.

Deixe um comentário

c8C3S