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Cuidados para evitar o câncer. Veja recomendações dos médicos.

08-01-2020 00:00:36 (1166 acessos)
Se você quer se proteger e evitar o câncer faça prevenção todos os dias do ano. Mas durante o tempo quente, redobre cuidados e atenda o que dizem os profissionais da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Não saia ao Sol entre 9 e 15 horas e após a higiene pessoal, use filtro solar fator entre 50 e 70; e, se tiver pele escura pode ser potencial 30. "Ficar na sombra sempre que possível” e não esquecer de óculos protetores e chapéu ou boné.

 


 

Elimar Gomes, médico responsável pela campanha contra o câncer de pele recomenda o uso do guarda-sol de lona durante estada na praia. Entende que protege muito mais que a cobertura dfe plástico. Fala uma coisa que poucos frequentadores percebem: a areia também reflete a radiação ultravioleta propiciada pelo Sol. Por isso que o filtro solar deve ser usado também sob o guarda-sol. Essa recomendação está baseada em estudos comprovando que, mesmo embaixo do guarda-sol, a pele fica vermelha por causa da reflexão.

Certo é a reaplicação do protetor solar quando a pessoa transpirar ou sair da água, caso esteja no mar ou na piscina. “Se a pessoa se cuidar bem, dá para evitar [maiores danos].”

Observa o especialista que os níveis de radiação na estação fria do inverno brasileiro, são similares aos do verão no Hemisfério Norte. Pela inclinação da Terra, no verão o Sol passa por cima do Trópico de Capricórnio. Isso se deve à incidência direta da radiação ultravioleta.

O site do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostra o índice de radiação diária no Brasil e no mundo. “Na maioria das vezes, no Brasil, o índice é muito alto. Quando isso acontece, o melhor é que a pessoa nem se exponha ao sol”. É a orientação do dermatologista.

Cânceres de pele

Segundo Elimar Gomes, a radiação ultravioleta provoca uma série de danos à pele: os benignos, que não estão relacionados ao câncer, e os malignos, relacionados a essa doença.

Os danos benignos incluem o envelhecimento da pele, perda de elasticidade, rugas mais profundas, aparecimento de manchas, diminuição da produção de colágeno e alterações da imunidade da pele.

“Algumas pessoas, quando se expõem em um período demasiado prolongado ao sol, podem desencadear crises de herpes labial, por exemplo, porque têm uma diminuição da imunidade e uma ativação do vírus do herpes. Há também algumas alergias provocadas pelo sol. Quando se está exposto à radiação, podem ocorrer reações alérgicas relacionadas a isso”, lembra o médico.

Entre os danos malignos, destacam-se os cânceres de pele, alguns relacionados à exposição ao sol. O melanoma, por exemplo, um câncer de maior gravidade, relaciona-se com episódios em que a pessoa se expõe ao sol e fica vermelha. Os carcinomas, mais comuns e não tão graves quanto o melanoma, são outro grupo de cânceres de pele, provocados tanto pela exposição crônica ao sol quanto por episódios de queimadura.

“Uma pessoa mais idosa, que é branquinha e ao longo da vida tomou muito sol, mesmo não sendo na praia, se no trabalho do dia a dia ficou exposta ao sol, tem chance muito alta de desenvolver câncer nas áreas do corpo expostas, como rosto, orelha, mão”, diz Elimar Gomes.

O médico destaca que, por isso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia aproveita essa época do ano para falar sobre a campanha, lembrando sempre que o ideal é as pessoas se protegerem.

 

 

Fonte: SBD e Agência Brasil
 

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