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Para evitar mortes por doenças, reforço na atenção básica à saúde

24-09-2019 20:34:17 (1034 acessos)
Para reduzir o índice de 289 mil mortes registradas em 2019, por doenças crônicas não transmissíveis, está sendo lançado pelo Governo Federal um plano de expansão da atenção básica. Interesse é ampliar recursos humanos e materiais. Atualmente existem 42,9 mil unidades básicas de Saúde em funcionamento e 263,4 mil agentes comunitários de Saúde pelo País. Ao todo, as 42,6 mil equipes de Saúde da Família atendem a 64,6% da população.

 


A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta as doenças cardiovasculares como a principal causa de morte no mundo. Levantamento mais recente, que apresenta dados de 2015, a Organização informa que, naquele ano, o total de óbitos por essas enfermidades chegou a 17,7 milhões. O número representou 31% das mortes registradas em âmbito global.

Fernando Costa, diretor de Promoção de Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), disse que a hereditariedade pode favorecer o desenvolvimento desse tipo de doença. "Por outro lado, temos os fatores modificáveis. São por exemplo a obesidade, circunferência abdominal descontrolada, sedentarismo, hipertensão, diabetes e colesterol". 

Além do sedentarismo, o tabagismo e o uso abusivo de álcool são outros fatores de risco, no caso das doenças cardiovasculares. A apneia do sono, por sua vez, pode aumentar em 3,7% as chances de uma pessoa desenvolver tais enfermidades. 

"Mas é possível modificar esses fatores. Tomo remédio, faço exercício. Quando você não modifica, há o que se chama estresse oxidativo. Causa um problema no vaso, nas artérias, principalmente", chegando entupimento, no que a Medicina coloca o nome de aterosclerose, detonador de complicações como AVC e infarto.

Sugere o Médico a medida que faz diferença; adoção de um estilo de vida saudável, que alie dieta alimentar adequada à prática de exercícios físicos. "Prevenir é prolongar uma vida saudável".

Como sugestão às pessoas que têm dificuldade para se manter fisicamente ativas, o cardiologista simplifica, indicando caminhadas e o uso de aplicativos que contem os passos dados ao longo do dia. "Dez mil passos por dia e você tem atividade física".

Atividades físicas

Em julho deste ano, o Ministério da Saúde divulgou uma atualização da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Uma das taxas que apresentou alta, na comparação de 2009 com 2018, foi a relativa à parcela da população que se exercita no tempo livre. No período analisado, a proporção subiu de 30,3% para 38,1%.

O estudo revelou ainda que a dedicação a uma rotina de exercícios que dure ao menos 150 minutos semanais é algo mais comum entre homens (45,4%) do que mulheres (31,8%). Adultos com idade entre 35 e 44 anos geraram o aumento mais expressivo na última década, de 40,6%.

Ainda conforme a pesquisa, a taxa global de inatividade física sofreu queda de 13,8% em relação a 2009. O percentual de inatividades das mulheres é de 14,2% e o dos homens, ligeiramente inferior, de 13%.

O governo federal destaca o lançamento do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) como a ação mais significativa para a diminuição no número de internações e óbitos resultantes de doenças cardiovasculares. Na base do plano está a expansão da Atenção Básica, que conta, atualmente, com 42,9 mil unidades básicas de Saúde em funcionamento e 263,4 mil agentes comunitários de Saúde em todo o país. Ao todo, as 42,6 mil equipes de Saúde da Família atendem a 64,6% da população.

 

 

Fonte: SBC e Agência Brasil
 

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