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Barita revela morte de quase tudo na Terra há 2 bilhões de anos

06-09-2019 03:06:41 (1853 acessos)
Barita, o mineral mais velho do mundo, encontrado no Canadá, sugere que a Terra quase perdeu todos os seres vivos há 2 bilhões de anos. Tudo começou com a descoberta singular de um rocha nas ilhas Belchior, bem diferente pelo pesquisador Malcolm Hodgskiss, do Departamento de Geologia da Universidade de Standford. Pelos traços químicos e formações inscritas foi possível descobrir e entender o passado, ainda que refira a momentos muito anteriores à primeira existência do homem na Terra.

 


Há 2 bilhões de anos deu-se um fenômeno de criação de oxigênio em excesso que destruiu quase 100% dos organismos vivos na Terra. Os responsáveis foram os micro-organismos, os únicos seres existentes à época. “Grande momento de oxidação”  foi o nome dado a essa fase, considerada a maior catástrofe da biosfera na Terra.

De acordo com os investigadores, a alteração

drástica da atmosfera teve origem na

fotossíntese excessiva dos micro-organismos,

o que levou a um boom de oxigênio a que nem

esses micro-organismos conseguiram subsistir.

 

O fenômeno já era conhecido. A novidade está no conhecimento da dimensão e dos efeitos causados. Conforme os cálculos de Hodgskiss, estima-se que de 80% a 99,5% dos organismos tenham sido destruídos.

Apesar das descobertas remeterem para um tempo anterior à maioria da vida na Terra, os dados são relevantes para os dias de hoje. Isso porque a Terra continua vulnerável às alterações atmosféricas.

Com o aquecimento global, os oceanos vão aquecendo e os nutrientes que neles existem vão sendo afetados. Sem nutrientes, os ecossistemas são interrompidos e, com eles, a criação do oxigénio e o equilíbrio da atmosfera.

 

 

Fonte: NASA, Agência Brasil
 

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