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Supermercados do Rio de Janeiro acabam com sacolas plásticas

26-06-2019 10:35:10 (2531 acessos)
Sacolas recicláveis ou biodegradáveis substituem sacolas plásticas nos supermercados do Rio de Janeiro desde o dia 26 de junho de 2019. È o que diz a Lei 8006/18. Mas a medida só vale para grandes empresas, porque as pequenas e micro empresas serão obrigadas ao cumprimento, a partir de 26 de dezembro de 2019. Objetivo é reduzir a poluição ambiental calculada em 4 bilhões de sacolas plásticas distribuídas todo ano na cidade.

 


É o primeiro Estado brasileiro a adotar oficialmente a exclusão de sacos plásticos poluentes. Agora  os comerciantes terão de oferecer uma sacola verde para recicláveis e uma cinza para os orgânuicos.

Para ajudar na conscientização da sociedade sobre o malefício que as sacolas plásticas trazem para o meio ambiente e incentivar a mudança de hábito no consumidor, a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) lançou (190625) a campanha Desplastifique Já!

Fábio Queiróz, presidente da Associação afirma que a maioria dos supermercados vai cobrar pela sacola biodegradável “como forma de desincentivar o consumo”.  Aproveita que a lei não determina a gratuidade.

“A partir de 26 de junho de 2019 as sacolas plásticas brancas, convencionais, não estão mais nas nossas lojas. foram substituídas por sacolas compostas por, no mínimo, 51% de recursos renováveis, como a cana-de-açúcar, com resistência de 4kg, 7kg ou 10kg, e que suportarão de 20 a 50 idas ao supermercado. Mas faço um apelo: adote uma bolsa para ir ao supermercado, de lona ou de ráfia; essa é a solução”. É o apelo do Presidente da ASSERJ.

Segundo Queiróz, como parte da campanha educativa e regra de transição, os associados fizeram um acordo e cedem aos consumidores, de forma gratuita, as primeiras duas sacolas feitas de material reciclável durante o período de 6 meses. “As sacolas novas terão capacidade de ir e voltar aos supermercados de 20 a 50 vezes, não há mais motivos para colocar duas sacolas numa só compra. O importante é a redução do consumo desse item”.

Acredita que, com isso, seja possível oferecer mais promoções aos consumidores. “Somente quem usar paga pela sacola plástica, Isso reduz nosso custo operacional, fazendo com que se tenha mais promoções em nossas lojas. O consumidor pode esperar mais promoções porque o custo com as sacolas plásticas será reduzido”.

Nova proposta

Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) aprovou novo regramento sobre a questão, mas o texto ainda aguarda sanção do governador Wilson Witzel.

Pelo projeto de lei nº 69/19, de autoria do deputado Carlos Minc, nio prazo de um ano haverá o recolhimento das sacolas descartáveis dos estabelecimentos comerciais, na proporção de 40%. Serão substituidas por outras que sejam compostas de pelo menos 51% de material de fonte renovável, como o bioplástico produzido de cana-de-açúcar ou milho.

 

 

Fonte: Estado do Rio de Janeiro e Agência Brasil
 

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