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Governo dá golpe na indústria da multa mas não pode esquecer educação

05-06-2019 20:11:43 (1475 acessos)
Multas, agressão constante aos caminhoneiros e cidadãos que se utilizam dos veículos automotores para ganhar o sustento e da família. Em boa hora o presidente da República, Jair Bolsonaro está apelando ao legislativo para que acabem com 8 mil radares espalhados pelas rodovias e aprovem cassação da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) só após o motorista ultrapassar os 40 pontos. Medida em "defesa dos trabalhadores" como justifica, precisa, deve, ser acompanhada de forte estratégia de educação.

 


Indústria da multa revelou-se de tal forma odiosa que nada educa e não oferece resultados para reverter os acidentes e mortes. Bolsonaro terá que cortar nos próprios círculos da administração pública, o costume pelo qual os motoristas parecem inimigos eternos, notadamente às polícias rodoviárias estaduais, federal e municipais. Aqui mesmo relatamos motorista que recebeu autuação datada de janeiro de 2018, mas só nos últimos meses do ano.

Rodovias tornaram-se locais de prejuizos a qualquer viajante e encarecem o sistema turismo, porque usuários de outros países deixam pesados encargos em multas, após saírem do País. Na BR-116 que liga Curitiba a Lajes e depois a Porto Alegre, há uma câmera multadora a cada 5 quilômetros (ou algo assim), num procedimento claramente com fins de arrecadação.

Radares fixos vem sendo substituidos por móveis, em que viaturas da polícia se equipam de tecnologias avançadas para surpreender os condutores que infringem velocidade máxima. Recomendável é que todo o aparato seja substituído por estratégias avançadas voltadas para a educação dos motoristas à direção defensiva. Desde a mínima idade, nos primeiros anos escolares, nas igrejas de todos os credos, nos bares, festas de todo gênero, são locais onde a saga multadora dos policiais, deveria se fazer presente.

Presidente entregou pessoalmente ao deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal, o projeto que muda regras para obtenção e suspensão da CNH. E Maia apoia, afirmando que "essa agenda que atinge o dia a dia do trabalhador brasileiro também é importante que faça parte da nossa pauta. Projeto parece simples mas atinge a todos, todo mundo é motorista ou anda de carro“. Além do limite de 40 pontos, a nova lei com origem presidencial, amp´lia de 5 para 10 anos a validade.

Tarcísio Gomes de Freitas,  ministro da Infraestrutura, explicou que o projeto busca tornar mais fácil a vida do cidadão e desburocratiza a máquina pública. Defendeu atualização do Código de Trânsito Brasileiro. DETRANs estaduais não conseguem operacionalizar os processos que suspendem o direito de dirigir. “É muito fácil que cidadão perca a carteira, mas essa medida tem se mostrado ineficaz. Também não faz sentido, se a saúde e a expectativa melhoraram, a gente impor a cada 5 anos para renovar a carteira”.

 

 

Fonte: Agência Câmara
 

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