Linguagem: EnglishFrenchGermanItalianPortugueseRussianSpanish

Dólar e combustível encarecem passagens aéreas, diz Associação

11-04-2019 17:20:49 (1467 acessos)
Versões em Dólar, o câmbio, está comprometendo 50% dos custos das companhias aéreas e outros 30%, est5ão atribuídos ao aumento de preço do querosene de aviação. São justificativas de Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) para o aumento no preço das passagens aéreas no transporte de passageiros.

 


Diante de parlamentares em Brasília, de representantes do sistema de defesa do consumidor do Ministério da Justiça e da Ordem dos Advogados do Brasil, o dirigente das companhias aéreas teve de enfrentar críticas quanto ao preço dos bilhetes aéreos. Disse o Presidente que em 2018 as passagens subiram só 1%. Lembrou que a liberdade tarifária instituída em 2002, fez cairem pela metade os preços das passagens e triplicar os usuários. Atribui à crise da economia no País, a paralisia nop número de passageiros. Considerou este um "momento gravíssimo", só vivenciado em 2004, quando empresa aérea pediu recuperação judicial.

Por dificuldades de mercado e muita carência gerencial, o Brasil ficou hoje com apenas 3 companhias aéreas explroando o transporte de passageiros. Isso foi dito pelo deputado Celso Russomano (PRB - SP), como "concentração de mercado".

Em audiência pública (1904 parlamentares defenderam aprovação pela Câmara, do projeto de decreto legislativo (PDC 578/16) do Senado que cancela a decisão da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) permitindo cobrança por mala despachada. Russomanno cobrou cumprimento da promessa de redução nos preços das passagens aéreas a partir da cobrança pela bagagem despachada. Já aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor, o projeto aguarda votação na Comissão de Viação e Transportes.

Disputas judiciais já crescem mais de 20%, contra ass companhias aéreas. Processos vão desde falta de cumprimento na devolução de recursos paagos por bilhetes não executados até a intromissão de hackers nas relações com usuários, inclusive os das milhas de viagem. Este é um dos itens mais graves da relação com as empresas, que permitiram comportamento desvirtuado ao ponto de desqualificar o programa de milhagem, algo de muito sucesso em todo o mundo. As companhias aéreas brasileiras dão um jeitinho de cobrar parete em dinheiro, de modo que os pontos de milhas se anulam por completo.

Transparência


Andrey de Freitas, da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (SENACOM) do Ministério da Justiça, considera positivo o modelo de se permitir a cobrança dos serviços adicionados, como marcação de assentos e despacho de bagagem. Afirma que o sistema confere transparência para os itens de custo, já que o consumidor pode visualizar por quais serviços está pagando.

Observa que houve evolução nos últimos 10 anos em relação a preços e qualidade dos serviços aéreos, com redução de cancelamento de voos e extravio de bagagem, por exemplo. Destacou, porém, que em 1/3 dos aeroportos brasileiros o consumidor só tem uma opção de escolha de empresa aérea. “Menos opções de escolha resultam normalmente em algum tipo de questão em relação a preço e/ou qualidade”, declarou. “É preciso pensar em formas de melhorar esse arranjo”.

Deputado João Maia (PP-RN), presidente da Comissão e um dos autores do pedido de audiência, salientou a falta de voos saindo e chegando de Natal, capital do Rio Grande do Norte. Falta de voos e o alto valor dos bilhetes estão prejudicando o turismo regional. “A geração de empregos no Nordeste depende muito da atividade turística”.

Capital estrangeiro


Ricardo Catanant, superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), disse que a concentração do mercado é da natureza do setor aéreo, e não uma característica específica do Brasil. Acredita que novos competidores podem vir ao País a partir da aprovação da Medida Provisória (MP) 863/18, que eleva de 20% para 100% o limite de capital estrangeiro no setor aéreo brasileiro. “No entendimento da Agência, esse é um dos principais fatores que vai permitir mais concorrência”. argumentou. A MP aguarda votação em comissão especial.

Em março o Plenário da Câmara Federal aprovou projeto semelhante (PL 2724/15). O texto, que espera análise do Senado, permite que seja totalmente estrangeiro, o capital social das companhias aéreas com sede no Brasil.

Uma das autoras do requerimento para a audiência, a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) criticou a agência reguladora por, na visão da parlamentar, estar do lado das empresas, e não do consumidor.

 

 

 

Fonte: ANAC e Agência Câmara
 

 Não há Comentários para esta notícia

 

Aviso: Todo e qualquer comentário publicado na Internet através do Noticiario, não reflete a opinião deste Portal.

Deixe um comentário

d7RbP